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Infinitos

O desequilíbrio ambiental vem pondo em risco a existência de vários animais selvagens no Brasil.

Em especial as borboletas, que pela sua fragilidade, são muito exigentes e precisam do sutil equilíbrio da biodiversidade nos ambientes.

 

Criamos um espaço onde uma pessoa fica cercada de borboletas voando à sua volta.

 

É um ambiente propício à sensibilização da consciência da frágil beleza que nos rodeia e que é nosso patrimônio também.

 

Usamos figuras com 20 cm de envergadura para representar as maiores borboletas do Brasil.

É uma instalação com várias borboletas, penduradas, que criam um ambiente onde uma pessoa pode ficar cercada por elas, mas sem alcançá-las.

 

As borboletas são compostas de 2 faces de metal, cortadas a laser e com pintura eletrostática, que emolduram placas de acrílico colorido.

Todo o conjunto é de fácil montagem e desmontagem.

 

A obra faz uma alusão especial às borboletas da espécie Calligore Pygas, que têm sua existência ameaçada a níveis preocupantes, mas que era popular até há pouco tempo.

 

As borboletas dessa espécie, são conhecidas popularmente como 88, pelo padrão de suas asas, que lembra o número 88. 

 

No entanto, carregam uma mensagem sutil possível, já que o desenho das asas também nos remete ao símbolo do infinito.

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